sábado, 10 de julho de 2010

Nunca confie nas aparencias...

Ano passado tomei conhecimento de um anime de ficção científica que tornou-se uma de minhas paixões. Eu nem curto ficção científica, mas o anime me intrigou e me emocionou... Elfen Lied teve tanto sucesso no Japão que após a publicação dos 13 volumes do mangá, ganhou a versão anime com 12 epsódios e 1 OVA.

Elfen Lied mostra uma evolução da humanidade, os Diclonius. Os Diclonius se parecem muito com humanos normais, porém, possuem algumas diferenças: Uma glândula pineal de tamanho exarcebado, um par de pequenos chifres em suas cabeças, olhos e cabelos avermelhados/rosados, e conseguem sentir a presença de outros de sua espécie. Como resultado da mutação na glândula pineal, competem à telecinese; desenvolvem estruturas de natureza desconhecida, de ação física similar à de braços, denominados vectors. A força que tais estruturas possuem o poder de meramente reduzir uma cabeça humana à frangalhos, e parar tiros. Por causa dessas características especiais, os Diclonius sofrem preconceito; tanto por medo de suas potêncialidades quanto por interesse da espécie humana. Uma relação de extermínio e uso se estabelece; os humanos desejam eliminar os diclonius, mas antes, aproveitar-se de sua existência para pesquisas, e os diclonius desejam eliminar os humanos.
Os Diclonius nascem de pessoas normais, mas cujo o pai ou a mãe foi infectado com um dos vectors de outro Diclonius em seu cérebro.

A sociedade diclonius é mínima e possui uma tênue organização. Contudo, essa tênue organização ainda assim possui os meios de levar a espécie humana à extinção. Durante a história, há o uso de um termo recorrente no jargão ideológico do Nacional Socialismo, Lebens (Vital), tal como uso do característico discurso de impossibilidade de convivência encontrado no Mein Kampf e nas políticas de Apartheid.

A história começa com a fuga de Lucy, uma poderosa Diclonius Rainha (por ser naquele momento a única com o poder de reprodução atravéz dos véctores), de uma ilha, um centro de pesquisas, fortemente protegido por gente armada, com uma instalação científica enorme. Na tentativa de impedi-la, um sniper acaba acertando seu capacete e a derruba no mar. Depois ela é encontrada por Kouta e sua prima, Yuka, sem roupas, sem memória alguma, com comportamento de uma criança pequena e a única coisa que conseguia falar era "Nyuu". Por ela só saber falar isso, eles acabam chamando-a de "Nyuu" mesmo. Depois ela acaba indo morar com Kouta, numa antiga pensão fechada, que ele havia alugado para morar enquanto estudava na universidade. Enquanto isso, o pessoal que trabalha no laboratório está desesperado atrás da Lucy, e enviam assassinos profissionais(uma espécie de Tropa de Elite) e outras Diclonius atrás dela.

Sinceramente... Tive que ir procurar uma descrição melhor que a minha hehe' o "oráculo" (Wikipédia)
 tambem ajuda muito... Ficção cientícifa nao é o meu forte, mas tentei ao maximo colocar isso tudo aí em minhas palavras...
Elfen Lied, pra mim, é só mais uma forma de mostrar como os humanos se sentem ameaçados com as diferenças, talvez seja por isso que os pobres animais são caçados e mortos de formas violentas! (sim eu sou apaixonada por qualquer animal e ambientalista) Mas o que eu quero chegar aqui é na forma mesquinha que a sociedade conduz as pessoas... Achar que poque uma pessoa tem cifres e vectors (como no caso da Lucy) ela tem que ser excluida do meio ou que ela deve virar rato de labóratorio, pelos céus, é a forma mais arcaica de se conduzir um pensamento. É como se voltassemos a séculos atrás e repetissemos o mesmo erro que a Europa cometeu na África... Tenho pena do homem branco que se acha superior aos demais! Acha que por algum motivo você é melhor que uma pessoa proxima a você é o cúmulo da burrisse mesmo!

Diferenças existem, você não é igual ao seu irmão ou o seu pai... As pessoas se maqueiam, tatuam-se, colocam piercings e a sociedade os exclui porque acham que aquele padrão implantado não é a forma correta, porque a sociedade implantou um padrão de comportamento e beleza diferente desse... Achar que porque uma garota, de 18 anos, que adora animes e mangás, alem de se vestir feito uma bonequinha, tem uma mente infantil é o mesmo que dizer que uma girafa dorme deitada no chão! (sim esse é o meu caso). Bem... deixando o lado pessoal de lado, Elfen Lied me mostrou que podemos sim viver com as direfenças, não importando quais sejam, podemos encontrar um meio de ultrapassar essa barreira que as gerações antes de nós não conseguiram pular.

Espero que gostem da dica!
Até mais!

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